quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dormindo menos e trabalhando mais

Atualmente quase metade da população brasileira sofre com distúrbios de sono, tendo suas noites comprometidas ao descansar. Em média os brasileiros dormem 6 horas por noite, sendo que o recomendado são 8 horas diárias de sono, aproximadamente.

A insônia ou as poucas horas de sono deve- se a inúmeros fatores, sendo o mais comum a rotina diária da população e as responsabilidades adquiridas no decorrer da vida de cada individuo, restando pouco tempo para lazeres e descanso.

“Cuidar de família e trabalhar fora ocupam grande espaço do meu dia, restando para mim pouco tempo para que eu possa me cuidar, necessito de um dia para mim”, diz Maria Aparecida de Souza, 54 anos, assistente de financeiro e dona de casa.

Especialistas afirmam que noites mal dormidas ocasionam e desencadeiam vários problemas na saúde do individuo, inclusive compromete a saúde mental, gerando grandes problemas em sua vida social e influenciando em sua vida profissional. A qualidade do sono interfere muito na vida diária das pessoas, dormir mal reflete em cansaço, mal humor, dores de cabeça, dificuldade de concentração e outros sintomas desgastantes no dia seguinte.

“Tenho um ritmo de vida muito tumultuado, todos os dias tenho que colocar em minha agenda meu afazeres diários e mesmo desta maneira ainda não consigo administrar meu tempo. E muita coisa para uma única pessoa; sinto que ando ausente inclusive com minha família e ainda procuro uma solução para resolver esta situação”, relata Paulo Yokamura, 33 anos, empresário.

“Ligo a TV, ouço as rádios, leio, mas o sono não chega. Creio que seja uma herança dos tempos de vigia noturno. Sinto cansaço e dor de cabeça; eu acredito que seja por conta desta falta de sono”, diz Francisco Silva, 32 anos, há três anos trabalhou como vigia noturno.



Por Adriana Ishikawa

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