terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Meu amor tem nome

Por Adriana Ishikawa


Se me questionarem sobre amor,
convictamente é gerar uma vida.
Se indagarem a saudade,
perpetuarei nela.
Se pronunciarem a dor,
não preciso mais explicações.
Se perguntarem de você,
eu anunciarei: amor, saudade e dor.

E se ainda restarem incertezas,
apenas complementarei:
partiu sem dar adeus;
firmou-me na saudade;
me destinou a dor;
aclareceu o que é vida.
E por fim, disse-me o nome do amor...
Logo declarou: Vitória.

 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014


Por Jairo Gama


O coração pulsa como se fosse explodir.
Não sinto os pés.
Ilusões em meio a arrependimentos se mistura.
Uma dor inexplicável e a lembrança de momentos que você imagina que seria pra sempre.
O amor é apenas sentido quando não se pode compartilhar.
Fica os números de um bilhete premiado que você sabe que talvez nunca mais seja contemplado.
E a esperança que se um dia for saiba aproveitar melhor o prêmio.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Quando a vida ensina

Por Adriana Ishikawa



Um dia a gente descobre
que a vida é curta para os que não amam;
mas dolorosa para os que abrem o coração.

Um dia a gente encontra a paixão,
louca, ardente, consumidora, 
mas conhece também o ciúmes.

Um dia a gente entende
que por melhor que tente ser, 
nunca será bom o suficiente.

Um dia a gente sente
que não se escolhe o que sentir,
mas tem a opção de escolher.

Um dia a gente lamenta a ausência
dos beijos, abraços e carícias,
mas descobre uma forma de conviver sem eles.

Um dia a gente debulha em lágrimas,
possivelmente durante a jornada da noite,
mas ao amanhecer, tudo se renova.

Um dia a vida ensina
que você não é mais menina,
mas agora é uma mulher.