Por Adriana Ishikawa
Quando o amor é grande: sufoca.
Quando a tristeza é forte: dilacera.
Quando quer cuidar: imponência.
Quando tenta ser forte: desaba.
Mas quando é mãe: tudo se supera.
sábado, 1 de outubro de 2016
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Mais um conto de bar
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Imagem reprodução
Por Adriana Ishikawa
Aquele homem no balcão do bar,
Devorava-te com o olhar,
Não imaginava a quão fera,
Inquieta, serena, complexa,
Dentro dela estava a morar.
Aquele homem desconhecido,
Tentava lhe despir a alma,
Intocável, fechada, caótica,
Não era para ele essa nudez.
Conseguir essa essência despida,
Missão concluída por poucos.
Aquele homem que não a conhecia,
Que não a lia, nem ao menos seu nome sabia,
Talvez a achasse frágil, sozinha.
Coitado!
Mal imaginaria que sua melhor companhia
Eram pensamentos vagos, soltos pelo vento.
Aquele homem que a via,
Deslizando a mão sobre a mesa de madeira,
Rindo de qualquer besteira,
Fantasiava suas necessidades.
Coitado!
Mal ele imaginaria que ela é mulher de verdade.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Por Armindo Paim
As flores salpicam
Ser Adriana
Levantar o céu
Deixar a noite escrever
Sorrir para vida em sentido caminhante
Escrever o teu nome
Reacender memórias que se apagam na escuridão das cinzas
Quem és tu?
Menina mulher
Que no gingar da baiana pintas quadros sem destaque
És borboleta
A tempestade em tempos de luar
Teu perfume me conduz
Nas ruas das madalenas
Teu nome gravado
Numa praça
Que vende sonhos
Quem és tu ?
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